Já se tecem sóis de Outono
Mornos... de sombra tecidos!
Fica o tempo ao abandono
Foram-se os tempos floridos.
É bem real esta ventura,
que me trouxe até aqui
Não esqueço a vida dura!
Mas foi bom o que vivi.
Nasci alecrim cheiroso
Nascido no coração da ribeira
Hoje coração rochoso,
morrendo de tanta canseira.
Ganhei na vida gavinhas,
a que hoje em dia me agarro
Quero ir longe...loucuras minhas!
Pois meus pés já são de barro.
Meus sonhos apenas migalhas
Têm ainda o seu sabor!
Meus sentidos cheios de falhas
Mas no coração trago amor!
Foi-se o solestício de Verão
Ficaram lânguidas as violetas
Na minha fonte a sequidão
Cicatrizes? Não curam no âmago dos
Poetas.
natalia nuno
rosafogo
Mornos... de sombra tecidos!
Fica o tempo ao abandono
Foram-se os tempos floridos.
É bem real esta ventura,
que me trouxe até aqui
Não esqueço a vida dura!
Mas foi bom o que vivi.
Nasci alecrim cheiroso
Nascido no coração da ribeira
Hoje coração rochoso,
morrendo de tanta canseira.
Ganhei na vida gavinhas,
a que hoje em dia me agarro
Quero ir longe...loucuras minhas!
Pois meus pés já são de barro.
Meus sonhos apenas migalhas
Têm ainda o seu sabor!
Meus sentidos cheios de falhas
Mas no coração trago amor!
Foi-se o solestício de Verão
Ficaram lânguidas as violetas
Na minha fonte a sequidão
Cicatrizes? Não curam no âmago dos
Poetas.
natalia nuno
rosafogo
2 comentários:
Nossa quanta gente boa tem por aqui!
Grata p'lo comentário, bom para quem escreve ter a certeza de que a escrita não é indiferente a quem a lê.
ABRAÇO MEU
natalia nuno
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