(Foto D.M. Moção uma aldeia esquecida em Castro Daire)
Sonho ser
Pardal do telhado
Nas manhãs
Soalheiras do Outono
Chilreando no parapeito
Da tua janela
Ao teu acordar
Sonho ser
Cantora de ópera
No teu coração
Em melodias
Ancestrais do amor
Sonho ser
Pintora das tuas
Telas pitorescas
Em jardins suspensos
De lírios brancos
Mas:
Triste o pardal
Que perdeu o encanto
Deixou de chilrear
Renegada a cantora
Que perdeu a voz
Deixou de cantar
Cega a pintora
Que perdeu a visão
Deixou de pintar
Pobre a sonhadora
Que perdeu a alma
Deixou de sonhar
Sonho ser
Pardal do telhado
Nas manhãs
Soalheiras do Outono
Chilreando no parapeito
Da tua janela
Ao teu acordar
Sonho ser
Cantora de ópera
No teu coração
Em melodias
Ancestrais do amor
Sonho ser
Pintora das tuas
Telas pitorescas
Em jardins suspensos
De lírios brancos
Mas:
Triste o pardal
Que perdeu o encanto
Deixou de chilrear
Renegada a cantora
Que perdeu a voz
Deixou de cantar
Cega a pintora
Que perdeu a visão
Deixou de pintar
Pobre a sonhadora
Que perdeu a alma
Deixou de sonhar
Sem comentários:
Enviar um comentário