Do chão que arranca o meu peito
crescem girassois despetaladosno orvalhar silencioso da noite
da pele que me cobre os olhos
Ardem gerberas rubras, inundadas
pelo despentear mudo dos corpos imoveis
no emaranhado lusco-fusco do tempo
No fugidio olhar gotejante
irtam as mãos desmembradas
e num electrocutar vagante
jazem quentes os dedos no poema
caídos aos pés do tempo
Ah se os olhos cegassem por um momento
e partissem na desfolhada do sentir
não haveria dor alguma, querendo
dissecar o estupido tempo
Escrito 10/1/12
2 comentários:
Olá, querida
O orvalhar é uma fonte de bênçãos para o amor...
Bjm de paz e alegria
Gostava de postar novamente textos meus no blog mas não consigo o meu blog é www.santosdaposia65.blogspot.com
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