continuo a perguntar por ti ao tempo.
haverá ainda tempo e aquela nossa brisa
que se ria para nós quando nos abraçávamos?
gostava de ser outra pessoa para assim
não permanecer na calçada deste beco sem saída.
permaneço acorrentado.
agarrado às paredes e amarrotado por dentro.
faltas-me na vida,
concluo agora tarde, será?
17 de Fevereiro de 2010
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