segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Balada dos amantes

Fios leves na sementeira,
Verso que se revolta no poema,
Boca que saboreia o beijo,
Do local onde te vejo, perco-me
Bebendo do sentimento.
Encho o tempo com as horas,
Penetrando na sombra com meus passos
Sentindo o meu desejo em teu ventre
Não conheço a solidão a teu lado,
Mas morro quando não te tenho!!!
Abraço o mar…
Onde a flor da amendoeira,
Desvenda o seu mistério
Acordando as palavras em seu leito,
Onde suspiram os poetas.
Pedes-me todos os momentos,
Todos os ventos,
Em todos os lugares…
As tuas mãos trazem segredos
Do perfume do meu cais
Onde desaguam ondas de amor.
Solta-se a paixão…
O fogo da carne acende labaredas,
Ama-se no chão,
Contra as paredes,
Os olhares cúmplices dos amantes
Feitos de lágrimas em desejo,
Onde deixas em mim, tanto de ti.

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