Oh mar
Amima meus pés
sussurra o soluço das ondas
diz-me porque és
Oh mar
calmo ou bravio
leito morno sem pavio
Inspira-me
perdida ando
na foz do murmurejar
que te corre de lês a lês
Oh mar
do meu olhar
de saudade marejado
na espuma que te veste
dá-me o degredo
desejado
Oh mar
que abraças
as rochas perfumadas
sois algemas persistentes
nos passos meus
atadas
Oh mar
porque insistes
invadir-me sem senão
nos dias em que te resisto
e debilmente murmuro
o tão doloroso não
Escrito a 29/10/11
Sem comentários:
Enviar um comentário