sexta-feira, 19 de agosto de 2011
SOBERBA VISÃO
Adivinhei-te na silhueta
Que a luz da outra banda
Desenhava no azul poente
Na luminosa e radiante poeira
Que o núcleo de sol que se exauria
Emprestava à última réstia
Do esplendoroso Astro.
Mais do que reconhecer-te
Senti viva a tua presença
Nas cores da penumbra que te vestiam
No passo cadenciado
E de uma elegância sem limites
Só podia ser o teu,
No desenho que se estampava
Nesse azul que se esbatia
E apontava já para a noite.
Mas esse desenho
Falava-me do belo
Do belo feminino
Da beleza feita mulher
Das curvas soberbamente desenhadas
Obra-prima de mestre
Que só poderiam ser,
Sonhei ver-te deter o passo
Porventura deliciosamente
Prostrares-te diante de mim
Acordar-me para um mundo
Feito das coisas sublimes.
Mas como o sublime
Nunca se eterniza
Nesse instante que acreditei glorioso
Fez-se noite
E nem do céu as estrelas
Escutaram a minha prece.
antónio bernardino da fonseca
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3 comentários:
A soberba, na sua visão distorcida,enganou-se, mas se transformou em um excelente poema. Um abraço, Yayá.
A poesia continua bem viva em
muitos dos blogues. Parabéns.
Saudações
Calma tudo tem geito
nessa vida.
Não faz sentido perder o juiso
se hontem nada deu certo.
Se você tem fé ..Tem Amor
mais nada vai bem contigo.
Alguma coisa ainda te falta
consulte no fundo do seu coração
algo que sem perceber você deixou de lado.
Deus sabe quanto agradeço por ser sua amiga.
Um abençoado final de Domingo.
Bjs no coração,Evanir.
Eu Amo..Amar Você
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