(imagem google)
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Enquanto me não dispuser a viver
A vida dos mestres
Que se governam sozinhos
Em ermos distantes
Sem termos
Nem pressupostos
Nem leis
Nem armas
Nem fogo
Nem água
Nem ar
Nem terra
Nem céu
E nem nada
Viverei só no mundo
Que cai aos bocados
Nas mãos de quem
O acolhe
Como quem colhe
Frutos maduros
Mas apodrecidos
Nos pomares esquecidos
Abrirei os braços
E dir-te-ei de uma fome
Que alastra por todos
Os cantos da terra
Enquanto se gastam
As metades que dividem
O chão que pisas
Enquanto me não dispuser a viver
A vida dos mestres
Que se governam sozinhos
Em ermos distantes
Sem termos
Nem pressupostos
Nem leis
Nem armas
Nem fogo
Nem água
Nem ar
Nem terra
Nem céu
E nem nada
Viverei só no mundo
Que cai aos bocados
Nas mãos de quem
O acolhe
Como quem colhe
Frutos maduros
Mas apodrecidos
Nos pomares esquecidos
Abrirei os braços
E dir-te-ei de uma fome
Que alastra por todos
Os cantos da terra
Enquanto se gastam
As metades que dividem
O chão que pisas
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