As mãos sobre o vidro e o vidro estilhaçado no corpo e é assim que a luz da paisagem caminha na tua pele e o teu corpo se abre ao meu como uma janela á madrugada. as mãos sobre o vidro e os olhos sobre o rio que corre e sobre o corpo que se ergue na sua luta contra a morte. as mãos sobre o calor da terra e a terra a respirar a tua boca com sede e eu sinto que é preciso ter sede para conquistar e amar o universo. as mãos sobre o vidro e o vidro que corta a luz dos olhos e os olhos que se fecham para guardar a intimidade da criação.
lobo
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