Fecho as pálpebras,
Como duas asas que sentem o tempo,
Sentindo a tua boca na minha
Num beijo mudo.
Nesse perpétuo momento,
Onde o meu viver é o linho fresco da alvorada
Envolvendo a tua presença
Quando ambos exploramos os gestos
Em traços infinitos de desejo.
As minhas mãos prendem-se nas tuas
Em laços onde germinam mundos
Na inocência de sermos apenas nós os dois
Muito mais que a visão de um sonho.
Dizemos em segredo as palavras que sabemos,
Eternizando a paixão que nos abraça
Acendendo chamas infinitas no olhar
E nas cinco letras que preenchem o espaço
Quando dizemos apenas… AMO-TE!
Sem comentários:
Enviar um comentário