Na eternidade da alma
O corpo espreita nos aros
Redondos da sombra
A luz cinge a aura do ser
Em raios pacíficos
De energia em fios de ouro
Bordados na paciência do Criador
Com o olhar de simplicidade
Fidelidade e placidez
Dom recebidos em lençóis
Deitados em nuvens
Puras e alvas.
No semblante rastos de apoteose
Substancia neutra
Na subtileza de crescer
Em raízes paradisíacas
Germinadas na fonte do seio
O pastor delonga sem ânsia
O rumo da peleja esculpida
Em nomeações livres…
A alma avança eterna
Sem sabedoria de lendas
Sem sombras…
No resguardo
Da luz vinda do interior juízo…
Ana Coelho
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