Caído
Sobre
a mesaO chão
O
piso
Que
não conhecesE tentas desvendar
Mas
não sabes como fazê-lo
Não
entendes sua composição
Não
te queiras enganar
Lá
fora
Também
há um solo
Uma
terra assente
No
pressuposto da negação
Por
lá
Tudo
é mais ferozPelo menos
Altera-se a voz
Lá
fora
É
outro pólo
Não
o queiras deslindar
E
a mesa
É
bem diferenteCom muita gente
Uma
outra
SofreguidãoAté à exaustão
Peço-te
Para
permaneceresNesta solidão
Neste
chão
À
nossa mesa
Aqui
podes prevaricar
1 comentário:
Olá António Martins,
Belo, muito!
Saudações, bom ano.
Clarisse Silva
Enviar um comentário