terça-feira, 20 de agosto de 2013

Calo-me para que não oiças o gemido

Calo-me para que não oiças o gemido
nem sintas o uivo do vento na tua face ausente
para que eu te possa escutar, fecunda dum olhar… quente

Calo-me…de tantas vezes que choro, sem soluços
como quem pede uma prece, calando o verbo inerte
no sepulcro silente dos meus lábios,  incongruentes

Calo-me no fulgor da palavra, despindo a madrugada
numa quietude perigosa, lavrando o poema cansado
e no silencio visto-me subtilmente, do verbo ainda quente.
fluindo centelhas nos olhos esquecidos, longínquos de ti

2 comentários:

Roselia Bezerra disse...

Olá, querida
Como vc é seguidora do meu blog, passo pra convidá-la:
Conforme disse, no início do mês, a partir de amanhã, tem festa no blog pelos 4 anos do meu blog, participe! Precisamos nos ajudar a crescer...
No post estará tudo explicadinho, creio eu, mas qualquer dúvida, estarei aqui no e-mail para responder, está bem???
Sua presença me é muito querida...
Na fraternidade, poderemos caminhar muito melhor...
Sem os leitores, comentaristas e visualizadores, nada sou...
Bjm de paz e bem

AFRICA EM POESIA disse...

E eu mesmo sem ouvir o gemido vim deixar um beijinho




Amor
Palavra linda
Palavra simples
Palavra pequena
Apenas quatro letras

Mas quatro letras
Todas diferentes
E todas fortes

Amor tantas palavras
Tantas vezes usadas
Tantas vezes lidas
Tantas vezes gastas

Palavras que usamos
E sentimos que o Amor é mesmo
O único elo
Que move o mundo
Que nos rodeia
Por isso
Continuamos sempre
A viver o Amor!

LILI LARANJO