Calo-me para que não oiças o gemido
nem sintas o uivo do vento na tua
face ausente
para que eu te possa escutar, fecunda
dum olhar… quente
Calo-me…de tantas vezes que choro,
sem soluços
como quem pede uma prece, calando o
verbo inerte
no sepulcro silente dos meus
lábios, incongruentes
Calo-me no fulgor da palavra,
despindo a madrugada
numa quietude perigosa, lavrando o
poema cansado
e no silencio visto-me subtilmente,
do verbo ainda quente.
fluindo centelhas nos olhos
esquecidos, longínquos de ti
2 comentários:
Olá, querida
Como vc é seguidora do meu blog, passo pra convidá-la:
Conforme disse, no início do mês, a partir de amanhã, tem festa no blog pelos 4 anos do meu blog, participe! Precisamos nos ajudar a crescer...
No post estará tudo explicadinho, creio eu, mas qualquer dúvida, estarei aqui no e-mail para responder, está bem???
Sua presença me é muito querida...
Na fraternidade, poderemos caminhar muito melhor...
Sem os leitores, comentaristas e visualizadores, nada sou...
Bjm de paz e bem
E eu mesmo sem ouvir o gemido vim deixar um beijinho
Amor
Palavra linda
Palavra simples
Palavra pequena
Apenas quatro letras
Mas quatro letras
Todas diferentes
E todas fortes
Amor tantas palavras
Tantas vezes usadas
Tantas vezes lidas
Tantas vezes gastas
Palavras que usamos
E sentimos que o Amor é mesmo
O único elo
Que move o mundo
Que nos rodeia
Por isso
Continuamos sempre
A viver o Amor!
LILI LARANJO
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