Avisto ao longe a desgraça
O mundo resvala contra a corrente
Só resta a luz…
Solta-se das varandas e das janelas
Abertas para o mar
Avançam orquídeas em direção ao sol
Enquanto a noite se veste de branco
Do céu, chovem pétalas de cristal
Rituais que se confundem
Com o abismo profundo
Transportam-me para lá da vida
Enquanto a cidade dorme
E a luz…
Um novo movimento
Qual sémen delicado
No ventre do universo
(2009)
2 comentários:
Delicado e lindo.
Um grande bj
Gostei imenso do poema e da imagem.
Bjs.
Irene Alves
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