Janelas que se abrem para um universo
Que portas encerram
De um modo perverso!
Dentro o abrigo, o quarto, a mesa, o
sofá
Palco íntimo de achados
Por aqui e por acolá!
Livros, filmes, música, imagens
Cosmogonia particular
Fragmentos de interseção
Construindo uma identidade peculiar
De combinações contraditórias de divagação!
Rituais de revoltas cismadas…
Socar, enganar, perfurar, esfaquear
Mente, sexo, veias…pulsões
estranguladas!
A violência e depois o abandono
A mão sobre o dorso da outra
A mão no pé, na perna, no regaço
Um imenso cansaço
O cotovelo no joelho, as pernas
cruzadas
O braço entre as pernas
Prostradas!
Entre o desassossego e a letargia
No dia após dia!
2 comentários:
Excelente texto....
Cumprimentos
Grata Fernando!
Abraço
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