São nos segredos com que alinhavo
os silêncios nús dos
meus lábios
á brisa que me afaga… esquiva
que eu me reinvento em sóis passados
e presentes, selvagens
em mim
Vendo tempos por palavras,
nos círculos cartesianos do teu corpo
esfinge purificada
nos arcaboiços de Deuses descrentes
e em cavalos alados, unicórnios
dançando imponentes no fogo
de um poema rendilhado de ternuras
por onde se perdem rubras
nas labaredas apagadas do teu corpo
cego em mim
E o poema reescreve-se em silêncios
escondidos
na epiderme desidratada
E o poema reescreve-se húmido
em lampejos puris da mente desatinada
E o poema reescreve-se, prisioneiro…
Escrito 20/09/12
1 comentário:
Vengo del blog de Sao (silencioculpado) y me he parado en tu Rincón.
Me ha encantado tu Espacio y, si me lo permites, me hago seguidor de tan maravilloso Lugar, lleno de Magia, Sentimientos y Sensaciones.
Un abrazo.
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