Sobrepõem-se os hematomas
Num crânio omisso de sonhar
São as duras cabeçadas da vida
Marcas que vêm para ficar
Implode o choro sufocado
Na foz dum rio de emoções
À tona a alma amargurada
Estravasa a dor da solidão
Não importa o tempo assim parado
mágoa que inibe a felicidade
num futuro preso ao passado
3 comentários:
Triste e melancólico, mas muito bonito.
Já não vinha cá há algum tempo,
mas não esqueci este blogue.
Adoro poesia e portanto é um
blogue que muito me diz.
Tentarei passar mais vezes.
Saudações
Irene Albes
Olá amiga e quantas cabeçadas damos na vida, lindo o teu poema, com muito segnificado, gostei muito.
beijinhos
mariagomes
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