Caminhamos fora dos caminhos
conhecidos
fora das barreiras asfixiantes
num deserto branco e sem fim.
É preciso correr o risco do perigo
perdermo-nos das fronteiras
abolir os limites do proibido
numa aventura cega
mergulhando na água estonteante das
cachoeiras.
O espaço é todo nosso, rasgado
dentro de nós, num abismo de silêncio
que quer gritar. Um núcleo de prazer,
para
desbravar até ao esgotamento
das veias pulsantes,
com o exato esplendor da música
cordas distendendo-se
acossadas por dedos tateantes.
Mundo desbordante
De águas poderosas
sibilando como a chuva forte, que
rasga veios na secura extrema.
O impossível intrinsecamente possível
na revelação do
estilhaço, dos gestos
iniciais, níveos, mas incandescentes na pele
e que enchem os corpos de
forma iniludível!
2 comentários:
Olá,
O novo sempre nos assusta... o rumo ao imprevisto igualmente...
Seja feliz e receba as bênção do Alto!!!
Abraços fraternos de paz
Olá Marisa
Gritos que ardem a céu aberto!
Fios de vida correm veias apertadas!
Cantos distantes, mas sempre perto!
Desmesurada força deles emanadas!
Beijo
Pétala
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