Danço no fogacho do teu corpo
no sonho que em mim ficou
pintura atiçada dum sopro
que o tempo sem tempo
me doou
Salto no sonho encoberto
no silencio das órbitas fechadas
ameigo o teu nome liberto
no sussurro soluçante da palavra
Na augura nua do instante
arrebata-se vocábulos inquietantes
num sonambulismo atordoante
as bocas murmuram ruborizadas
o fonema amo-te
E as abertas órbitas vazam-se
no vento fresco do presente
na memória perdura incessante
o sussurro ainda existente
O real regressa dum tempo,
algures… no cérebro amante
e os lençóis compõem-se de sílabas
dos tons das madrugadas distantes.
Escrito 30/06/12
2 comentários:
Olá Liliana
Quem na vida não sonhou
Não sabe o que é amar
E aquele que nunca amou
Nada tem para recordar!
Os sonhos são coisas belas
Sempre cheios de emoções
Neles trazem caravelas
Onde navegaram paixões!
Os sonhos dão cor e sentido á vida!
Beijo
Pétala
Lindo o teu poema Liliana!
Beijos!
Marisa
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