Pudera eu lavar a cara das insígnias petrificadas
deixar correr o rio lodacento mesmo ao meu lado
e descobrir novas profundidades, onde
a terra possa germinar em torrentes de flores
dos que ainda ousam sonhar
Pudera eu levar-te para o outro lado, onde
o bosque já não nos mete medo e redigir
novas insígnias no teu corpo ardente
Pudera eu deixar cair as lágrimas
que assolam o meu rosto nú
e partir para o Olímpio, onde os Deuses
já não agonizam nas salvas de prata
Ah Pudera eu amor, amar-te…
Escrito 4/05/12
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