sonho-te como amor eterno
amo-te com o fulgor,
imperecível do silêncio,
num espaço movediço…
tempo feito de muitas demoras
de mãos atadas, atrás das costas
sem voz nem gesto recalcitrante…
aflige-me este meu desterro
nesta terra flutuante sem estrada…
ausente estou…numa espera
como sopro de semente sem raízes…
que almeja a frescura do orvalho
para a vida acontecer inteira
respirando palavras, suor, seiva e sangue!
Setembro - 2011
foto - marisa soveral
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