quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Abri a Porta à Saudade


(Imagem google)





Sem querer
abri a porta à saudade
atrevida e de mansinho
ela entrou
Acomodou-se
e no lugar de um sorriso
uma lágrima deslizou.
Molhou o teu retrato
aquele que tirámos os dois
quando ainda felizes
num olhar sorriamos.
Outra lágrima
retida no beiral de uma pestana
lembra o caminho vivido
aquele que tinha escolhido
onde tu sempre estarias.
Mas partiste
e na bagagem levaste
tudo aquilo que vivemos.
Levaste o meu amor e carinho
todo aquele que te dei,
o meu ser que te ofertei
e esse beijo onde bebemos.
Partiste!
E eu,
sem querer
abri a porta à saudade.

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