quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Sou vida, sou poema, sou arte

Nunca existi, pertence ao passado
Agora sou vida, sou poema, sou arte
Que rasga o ar invernal
Vaga sofregamente
O meu manso mar
Rompe a fronteira do imaginário
E desagua… ai no teu revoltoso mar
Sente a aragem adocicada
Deste meu sopro infindável e real.
Respira a nostálgica maresia
Aspira a doce liberdade
Dessa onda gigantesca
Que te sulca a pele
Fazendo-te desfalecer
Na mansidão do luar

Espreita-me a alma
Conhece-me……abraça-me.

Liliana Maciel