As
palavras secam-se nas entranhas do palato
o
silêncio descreve esta inercia
que
catapulta de mim
reinvente-a …
sussurra as paginas brancas do poema
ouço-me
na brandura do verso
em
ninhos emaranhados de ilusões
asas
soltas nas palavras por escrever
sois
bravios colorindo horizontes
da
cor dos olhos meus
Reinvente-a ..
gesticula as mãos translucidas da poesia
fadando
o corpo teu
na
longura diáfana da mente perdida
E
as palavras nascem sem ecos
na
sombra do verbo por dizer
Reinvento-te
no
silencio da noite
desnuda
de mim
Escrito a 27/07/14
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