cala-te ó vento
Cala-te, cala-te ó vento
deixa-me neste pesadelo
que é meu destino
de Poeta
deixa-me o pensamento menino
e esta inquietação resignada
deixa-me neste frenesim
adoça a solidão que há em mim.
Cala-te, cala-te ó vento
leva contigo a ventania
deixa-me nesta esperança fria,
deixa-me apenas o silêncio
em melodia,
e o cheiro das ervas da madrugada
deixa-me, deixa-me
nesta inquietação resignada.
Quero sentir o eco dos meus passos
ainda que sonâmbula eu siga
sentir o gozo da lembrança dos abraços
e a sedução que lembro da tua cantiga
cala-te, cala-te ó vento
não vês o meu sofrimento
e esta dor verdadeira
quando me olho aos espelhos
e outra me invento?
Quem dera enganar o destino
ser como era,
e esquecer como sou
deixa-me ó vento
deixa-me com meu pensamento
menino...
num sonho debruçado
mesmo que,
de coração apertado.
natalia nuno
rosafogo
NOTA: Este foi o poema que fiz e li durante a apresentação do Melodia do Tempo.
4 comentários:
Olá Natália,
Parabéns por mais esta conquista.
Adorei o poema.
Saudações,
Clarisse Silva
nOlá Natália
Felizes os que tiveram o privilégio de poder ouvir-te declamar tao belo poema!
E…
Desse belo coração apertado
Moram sedas de finos véus
Para o fazer ser tao amado
Por todos os anjos dos céus!
Obrigado poeta, por mais este momento de poesia!
Beijo
João
Obrigada Clarisse
Tudo bom amiga para ti, beijinho
Olá João
Foi um belo momento sim, p'lo menos assim penso, o poema dá para declamar com muita emoção, é de fácil leitura mas me empolguei nela dando o meu melhor.
com as mãos cheias de nada
e coração pleno de amizade
eu e o poema dizemos obrigada
ter teu apreço é nossa vaidade.
beijinho eu é que te agradeço.
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