A noite resvala na
densidade do tempo
de obscuro é o odor, acobreado ao vento
na taça repleta de
sons incompreendidos
embebeda-se os
silêncios em cúpulas de ti
os lírios
sufocados na intensão conseguida
amarfanhados na
subtileza das mãos evasivas
desmaia na luz
dispersa das carumas vividas
e as vestes
soltam-se do corpo fingido
na terra pisam-se
a simplicidade da cor
mágoa que destrói
o ventre sofrido
sem palavras ou
gestos, e gemidos de dor
1 comentário:
Belo poema!
Enviar um comentário