Não sabia como atravessar a parede de
vidro
Tropeçava na memória, na mentira, na
traição,
Nas palavras e nos gestos, no momento
oportuno
Inquieta no aqui e agora…de pernas
trémulas!
Tropeçava na consciência da perda e
da ausência
Na dependência, no risco…como dizer e
fazer…
Tu desafiavas as emoções…os instintos…a
pulsão
E estávamos ali, em sorrisos que perscrutavam
A amálgama interior da nossa
identidade de abismo…
O que fomos, o que somos, do que
pomos e dispomos
O redemoinho frenético de ser ou não
ser eu
O ir sendo nos códigos das palavras e
dos olhares
Viajando receosa por um «mapa-mundi»
desconhecido
E de repente num
impulso desnorteado, aconteceu!
Sem comentários:
Enviar um comentário