Trago o peito em cruz, desperta uma fissura
Dói-me a vida, dói-me o canto do rouxinol
Colossal é a pobreza, pobre é a fartura
Dói-me a morte aquando a ausência do sol!
Trago o peito em cruz, alastra-se a fissura
Dói-me a alma, dói-me a luz da natureza
Tu dóis(-me) cá dentro! Quanta tristeza!
Quisera eu que abalasse est’amargura!
Neste cais da vida que me leva e nada (me) traz
Insisto em querer saber se algum dia fui audaz
Agora, olhando para o tamanho desta fissura
Encerra-me a vontade de querer ser capaz
Resta-me falsificar em itálico minh’assinatura
Não sou completa (já disse)! Sou abreviatura!
19.04.12
4 comentários:
Olá amiga, gostei imenso deste teu poema, são os meus preferidos com belas rimas, beijinhos
Maria Gomes,
OBRIGADA
Feliz por saber que gostou,
Um beijinho grande e tudo de bom para si,
Bom fim de semana
Jessica
Já tive o prazer de ler noutra pág. mas o que é bom nunca me canso de ler.
Muito bom mesmo.
Bj.
Natália querida
OBRIGADA
Feliz por gostar e (me) acompanhar
Beijinhos *
Boa semana,
Jessica
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