domingo, 1 de fevereiro de 2009

Lágrimas Correntes que Adormecem

Somos o improvável
E o consciente ser
Num mundo
Onde cresce o saber

As cidades dormem
Ao fundo...
Os rios cantam melodias
E nas noites frias,
Há um sol que adormece

Morre a eterna dor
Do conhecimento
E e as dúbias cenas
Encantam num palco raso

Alargam-se sorrisos
Os pirilampos dançantes
Bafejam num mar
De sonhos

Nas horas
Em que o vento sopra
Escondem-se nas orlas
E nos barlaventos

Perdem-se em lamentos
Choram lágrimas
Que adormecem
No rio corrente

Mª Dolores Marques

Sem comentários: