quarta-feira, 14 de março de 2012

Queda no Auge

Imagem: retirada da net (autor desc)

Perco-me por entre todas as folhas caídas no chão do pensamento. Vento que passa esvoaçando-as à reflexão presente, volvendo ao futuro que se quer perto. Eis a contradição da beleza morta, caída na realidade viva. Nada mais natural - penso. Caíssem também por terra - tal como as folhas das árvores -, os desvalores humanos orientados pela sede do ego. Fizessem germinar novas plantas fornecendo-nos oxigénio, tal como precisamos de Luz. Observo, como que de fora, todo o corrupio da cidade, pensando que tudo terá que ser diferente, continuando na imutável sabedoria de uma natureza que é Mãe.

30112011

2 comentários:

Richard disse...

As folhas que caem são as testemunhas da transitoriedade de tudo e todos. E da constante transmutação das coisas. Por que não haveria o transmutar dos valores?

Abraços

Clarisse Silva disse...

Belo comentário.
Agradecida.
Clarisse Silva