sexta-feira, 27 de março de 2009

Tríplice

Foto de Gastón O´rigami
Da tríplice forma de estar
Três deusas, ouso
Três corpos, desfruto
Três almas me consomem

Ao vértice infinito superior
Estás tu, meu eterno Amor

Nas bases me chamusco
Em labaredas de engano

Triângulo recto
De incertas linhas de destino
Nele insiro as circunferências
Desatino
De tantas perdidas nas entrelinhas
As hipérboles, intrometo

As parábolas circunscritas
Nas paredes do triângulo
É questão de geométrica

Da tríplice forma de ser
Três deusas, esconjuro
Não vejo nelas… futuro
Nem forma de todas ter

As três, no vértice cimeiro…
Do triângulo…

2 comentários:

Tu Cá, Tu Lá disse...

Octávio, este espaço ficará com certeza mais rico co a tua participação.

Para inicio um bom poema.

Obrigado por aceitares o meu convite


Bjs

Dolores Marques

Vera Sousa Silva disse...

Um poema quase geométrico!
Gostei imenso :)

Beijinhos Poeta