sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Prantos esquecidos de mim

És aquela que saltitou mil mundos
nas manhãs submersas da saudade
de ti, de mim, de nós
junto-me a ti
corro a esse chamamento
silenciado pelo gemido da noite
sem medos, perco-me nesses caminhos
pedregosos do destino
e pergunto-me para quê?

O cosmos queima minhas entranhas
de ternura e de desejos incontidos
abro as asas e voo sedenta de ti
para além do mar
imersa na vastidão do etéreo
Exausta adormeço
nos fios prateados do luar
cobro-me de poeira cintilante
aquecendo o meu corpo despido de ti.
suspiro brisas incandescentes
desenhando áureas coloridas
no pardacento do céu
~
E fico-me pelo olhar
perdido no horizonte
á espera de ti
em prantos esquecidos de mim.

Liliana Maciel

3 comentários:

Haere Mai® disse...

É lindíssimo o teu poema! E uma honra á continuidade do meu. Só ganhei. Pela escrita e pela aprendizagem. Obrigada Liliana.
Mil beijos e outros tantos...em azul

Tu Cá, Tu Lá disse...

Questões, são quase sempre uma constante nos teus poemas.
Mas já sabes as respostas...

É sempre um gosto ler-te

beijos
Dolores

Mª Dolores Marques disse...

Um l«belo poema Liliana. Este novo recomeçar, é cintilante, brilha algures no universo o outro lado de ti.

beijos

Dolores